segunda-feira, 20 de junho de 2016

Deu no Jornal Nacional da Rede Globo: Prefeituras de várias cidades do MA (Tutoia e Araioses entre as citadas) tem fornecimento de energia suspenso



As cidades que não ficaram no escuro estão funcionando na base da liminar na justiça

Imagem extraída do site G1
Informações G1

Prefeituras de várias cidades do Maranhão deram o calote na conta de luz. As que não ficaram no escuro estão funcionando na base da liminar na Justiça.

A prefeitura de Cedral passa o dia todo fechada. É que a energia está cortada há mais de um ano por falta de pagamento. O gabinete do prefeito foi improvisado em uma salinha ao lado, onde funcionava uma farmácia pública.

O lugar também está com a conta atrasada, mas a prefeitura conseguiu o religamento na Justiça, alegando que tem medicamentos armazenados.

A Secretaria de Saúde também ficou sem luz e se mudou para o laboratório da cidade, que só tem energia por conta da mesma liminar. E a Secretaria de Educação, sem energia, se mudou para uma escola.

Ao todo, o município deve R$ 8 milhões à companhia elétrica. Em Tutóia, a prefeitura também teve a energia suspensa. Encontramos o chefe de gabinete atendendo no escuro.

O secretário adjunto de administração disse não estar muito preocupado com a situação. Com dívida que ultrapassa R$ 1 milhão, a prefeitura tem alugado prédios particulares para manter algumas secretarias funcionando. A de financias, se instalou numa quitinete.

Em São João do Paraíso, pelo menos sete órgãos públicos se mudaram para imóveis particulares por causa da dívida com a energia, que está perto de R$ 2 milhões. E em Santa Quitéria, a prefeitura, há dez meses, nem tem mais o relógio medidor.

A energia chega por esse fio que vai dar neste gerador - improviso que funciona o dia inteiro. Um jeitinho que a prefeitura encontrou pra não ficar sem energia por causa da conta atrasada. A dívida está em mais de meio milhão de reais. O gasto mensal com o gerador passa de R$ 6 mil.

A Prefeitura e a Secretaria de Educação da cidade vizinha, Araioses, também funcionam na base do gerador.

Para a empresa que distribui energia no Maranhão, o custo do calote acaba repassado para os outros consumidores.

"É um custo de gerar, transmitir, distribuir e operar esse sistema. Se há inadimplência compromete toda essa cadeia," diz Marcos Almeida, diretor comercial da CEMAR.


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